As inquietudes que povoam a mente
Como os velozes ventos de netuno,
Formam-se as tempestades existenciais,
Embora meras fases, ciclos e por vezes furacões.
Arrasam as vilas da esperança,
Destorcem as ruas da lembrança
Com ondas gigantescas, afunilando emoções.
Oh! Ventos velozes de netuno
Azul intenso
nas nuvens da tua atmosfera.
Varre o tom cinza que envolve a terra
Por onde vagueia minha mente.
Vibra em meu ser, imponente.
Aflorando o anil, reascende a luz intensa
Na alma que aguarda compassiva dolência.
Dos mananciais que escorrem em delírios
Banhando meu ser, exalando suspiros.
Cansado ser, de ser deveras desprovido.
Marcia Kraemer
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