sexta-feira, fevereiro 11, 2011

CULINÁRIA COM UMA PITADA DA MINHA HISTÓRIA.

Estas esfihas, aprendi no programa da Ana Maria Braga, há mais ou menos uns 10 anos. Desde então começei a fazer e vendi muitas, assim como bolos, doces, pratos doces e salgados. Era uma forma de ajudar nas despesas da casa. Sempre conciliei muito bem a arte de cozinhar com a arte de escrever e há alguns anos aprendi também a arte de restaurar móveis.

Lembro ainda da época do Note e Anote, da culinarista Luzinete Veiga, da Isamara, do Beijamin Abraão e do Álvaro Rodrigues, foi ele quem ensinou estas deliciosas esfihas.
Estou no momento muito inspirada para cozinhar.
Mas sei que logo entrarei em outra fase, escrever, restaurar, ou algo novo. Vamos esperar pra ver qual será a próxima inspiração.
Márcia Kraemer

terça-feira, fevereiro 08, 2011

O monólogo tranformou-se em "Felizes para sempre".


MONÓLOGO: "SOU UM PALCO E AO MESMO TEMPO A PLATÉIA.
ATUO E APLAUDO.
COMO UM MONÓLOGO INTERIORIZADO A PROCURA DE PERSONAGENS INSANOS QUE HABITAM O TEATRO DA VIDA."

FELIZES PARA SEMPRE

Sou um palco e ao mesmo tempo a platéia.
Atuo e aplaudo.
Como um monólogo interiorizado a procura de personagens insanos que habitam o teatro da vida.
E por falar em palco, teatro, personagens recordo-me das fábulas infantis, do tipo branca de neve, cinderela, gata borralheira e tantas outras.
Se fosse possível mudar estas personagens de estória, como será que a branca de neve se sentiria no papel de gata borralheira e vice-versa?
O cenário é outro, os personagens, o contexto, as falas, tudo é novo e diferente, por isso, a um tempo de adaptação que talvez não aconteça.
Trata-se de uma mudança radical, que assusta e desencoraja a capacidade de superação, poucos são os que conseguem esta façanha.
Nem sempre a inversão de papéis surte o efeito desejado para quem o pratica e para quem acompanha o desenrolar da estória.
Assim como afetam no real as inversões de valores sociais e culturais em nome de uma modernidade na maioria das vezes inconsenquente pela subjeção de fatos aleatórios projetados em ambientes climatizados e luxuosos, distantes da grande platéia, que assiste o desenrolar de uma história sem entender o que acontece nos bastidores.
Estando as cortinas abertas ou fechadas é difícil saber que rumo a humanidade tomará e muito menos o que se tornará.
O fato é que existe por aí muita Cinderela que virando gata borralheira no palco da vida, como também tem muitas gatas borralheiras que se tornam cinderelas.
Assim como príncipes viram sapos, e isto é muito comum, tem sapo que vira príncipe. Tem rainha virando bruxa má, tem Fiona virando ogra, tem cinderela casando com ogro de olho no pântano. Ainda bem que apesar da era robótica, surgem novas estórias infantis, apreciadas também por adultos, talvez pela necessidade de tirar férias do adulto voltando ao mágico conto de fadas no palco infantil, ONDE TODOS VIVEM FELIZES PARA SEMPRE!
Autora: Márcia Kraemer