quinta-feira, dezembro 30, 2010

PASSEAR É BOM...

Mas, não tem nada melhor que a própria casa.
FELIZ 2011.
E que nossos passos recebam de Deus proteção, esperança, amor, gratidão e harmonia, para que nossa caminhada seja leve e próspera e que saibamos discernir diante dos momentos difíceis a melhor decisão, diante das alegrias a gratidão e quando cansados tenhamos forças para sempre recomeçar.
Continuemos nossa caminhada com passos firmes em busca de nossos ideais.
Um forte e caloroso abraço a todas e a todos que estiveram comigo e deixo aqui o convite para que continuemos juntos neste novo ano.
OBRIGADA.
Marcia Kraemer

segunda-feira, dezembro 20, 2010

BALANÇO

No próximo mês estaremos completando 1 ano de blog.
Passamos de 1.200 acessos neste período.
Agradeço de coração a todos e a todas pelo incentivo.
E convido para no próximo ano estarmos juntos.
Um forte abraço aos visitantes do Brasil, galera fiel do blog e aos nossos visitantes de:
Portugal; Estados Unidos; Canadá; Itália; Croácia e Rússia.
Desejo a todos e a todas Boas Festas, e um 2011 repleto de realizações.
Obrigada.
Marcia Terezinha Kraemer "Poetisa Mar".

sexta-feira, dezembro 17, 2010

SER MULHER


Ser forte, mesmo que frágil.
Ser alegre, mesmo que triste.
Ser mãe, ser amiga e companheira.
Ser mulher é ser tolerante na adversidade.
É não ligar quando não te elogiam, mas,
Chorar quando preciso e esconder-se quando necessário.
Brilhar para o mundo adverso
Ser capaz de fazer o inverso.
Ser mulher é refletir, é sentir-se, avaliar-se e não mais culpar-se.
É a aceitação de si mesma.
É abrir-se para as mudanças.
Ser mulher é gritar suavemente:
“Sou Mulher”.
Apesar do medo em assumir meu próprio eu,
“Sou Mulher”.
Apesar de me ver de uma forma, sentir-me de outra e agir de outra...
“Sou Mulher”.
Apesar de ainda não saber de que forma poderei encontrar-me
dentro desta dimensão de “Ser Mulher”,
“Sou Mulher”.
Apesar das dúvidas de como equilibrar o ser, o sentir e o agir;
“Sou Mulher”
Sem ainda saber como arrancar os rótulos da inocente infância,
“Sou Mulher”.
Caminho em busca das respostas.
E a cada dia procuro em meio a parafernália da vida,
Um encanto, em cada canto do desencanto,
Uma releitura para uma nova visão de “ser mulher”.


Autora: Marcia Kraemer

terça-feira, dezembro 14, 2010

PARABÉNS PELA BELA INICIATIVA.


Não poderia deixar de registrar este gesto tão lindo, de jovens que todo ano se reúnem e visitam orfanatos e asilos, levando mais que presentes, levam carinho, atenção e alegria.
Parabéns Dianara, Ramon, Débora, Maicon, Silmara, Juliana, Clodoaldo, Jean, Gabi, Regi e família, que Deus os ilumine, para que continuem pensando no próximo.
Nosso destaque de hoje no blog é para vocês!
Um grande abraço da poetisa Mar.

terça-feira, dezembro 07, 2010

DE MÃE PARA FILHOS.(TEXTO MAIS ACESSADO)




ESTE TEXTO É DEDICADO AOS MEUS FILHOS, MAICON VANESSA E ROSANA,


AS TRES PÉROLAS DA MINHA EXISTÊNCIA





CICLO EXISTENCIAL



Despidos do véu da infância como o desabrochar de um lindo e perfumado cravo e duas rosas orvalhadas ao amanhecer.



Levem para a vida adulta a inocência do olhar da infância.



Abram com elegância as cortinas da adolescência como uma janela que se abre para o sol.



Levem em suas bagagens a ternura das crianças que foram.



Absorvam as mudanças e os saberes como a terra absorve a água e o calor para germinar sua semente.



Do menino adolescente agora homem feito e das meninas, uma jovem moça, e a outra mulher, com o olhar da infância e com eterna ternura , caminhem para abraçar seus sonhos como a lua abraça a noite.



E se porventura sentirem revolta não se aflijam, é o medo de crescer.



E muitos medos virão ainda, lutem contra eles como guerreiros em batalha constante.



Vibrem com suas vitórias assim como eu vibro a cada dia por vocês existirem.



Jamais lamentem-se por suas derrotas, elas servirão de suporte e os ensinarão a crescer.



Façam de seus contra tempos uma escada para o sucesso, mas não tenham pressa de subir, vão devagar, subam cada degrau como se fosse o primeiro, assim não terão receio dos próximos e terão vivido bem os anteriores.



Na subida mantenham os olhos fixos no alto, mas não percam de vista tudo o que deixaram para traz, muito menos os que ajudaram vocês a subir.



Cultivem a gratidão assim como a natureza á grata ao seu Criador.



Tenham muitos amigos e ofertem sempre aos outros o sentimento de amizade e respeito, para que não corram o risco de chegarem sozinhos e frustrados ao topo da montanha da vida.



Quando sentirem-se exaustos, não tenham vergonha de sentar-se em um dos degraus, e não se esqueçam de mesmo cansados incentivar quem continua subindo. Se não conseguirem levantar-se sozinhos, não se preocupem, haverá sempre um anjo atento que estenderá a mão, apenas não se desesperem, esperem por ele. Mas, cuidado para não sentarem-se cada vez que aparecer um obstáculo, para não correrem o risco de passarem a maior parte da vida sentados esperando um anjo, ele sabe o momento de aparecer e vai deixar vocês por muitas vezes sentirem-se abandonados, para que aprendam a levantarem-se sozinhos e tornarem-se assim anjos para os outros e para vocês mesmos.



Quando as perdas surgirem saibam conviver com elas para que a amargura do vazio que fica não azede a esperança. Aceitem-nas como ciclo natural da vida, onde uns partem e outros ficam, e quando a saudade teimar em doer façam das lembranças um ato de louvor a Deus.



Não fiquem constrangidos se tiverem que chorar, acolham as lágrimas, deixem que elas banhem suas faces como manifestação da alma que expressa sentimentos nobres.



Respeitem seus próprios limites e aproveitem para conhecerem-se a si mesmos pela sabedoria que cada um deles revela quando são devidamente aceitos e respeitados.



Aprendam que há tempo certo para tudo, criem seu observatório pessoal para administrar este tempo destinado a vida, assim sempre sobrará um tempo reservado á reflexão na busca do auto conhecimento. Sim, porque os questionamentos em torno de si mesmo virão, e deixa-los sem resposta é a maior crueldade que alguém é capaz de praticar a si mesmo.



Portanto, não sejam cruéis com vocês mesmos.



Amem-se acima do próprio egoísmo.



Aceitem-se acima dos seus próprios limites.



Todos os dias antes de adormecerem façam da sua oração um ato sublime de perdão.



Vivam com intensidade e amem com profundidade, para que possam brindar com a vida o ciclo existencial que foi generosamente reservado a cada um de nós, sendo eu eternamente mãe e vocês eternamente filhos amados!

Obrigada pela oportunidade de ser mãe pois, foi somente a partir da existência de cada um de vocês que assim me tornei.

AUTORA: Marcia Kraemer

sexta-feira, dezembro 03, 2010

O AMOR E O SILÊNCIO.


Muitas e muitas vezes é preciso silenciar para amar.
O amor exige disciplina, meditação e mediação de valores e crenças contidas na amplitude de ações de cada ser.
Disciplinar as palavras e as atitudes perante os fatos, faz com que o egoísmo e o egocentrismo sejam aparados, de forma que haja um espaço significativo a ser compartilhado.
A meditação torna-se fundamental para o processo contínuo de auto conhecimento, é por ele que nos tornamos capazes de amar, sendo que o primeiro desafio do amor está em apaixonar-se por você.
O exercício do amor próprio amadurece o caráter e liberta da necessidade excessiva da presença do outro, cura da solidão, porque é capaz de preencher qualquer tipo de carência afetiva.
Sente-se extramente só quem abandona a si mesmo. Buscar no outro o que é do outro poderá desencadear um transtorno de obsessão, onde se passa a exigir do outro o que ele tem de mais precioso, a liberdade de estar com ele mesmo. Pois se você não está com você, não poderá jamais exigir que os outros estejam.
A mediação do ser precisa respeitar seus próprios limites e o do outro. Mediar significa dividir ao meio: “eu me amo, e só por isso sou capaz de te amar”. Como pode alguém doar todo o seu amor, a ponto de não sobrar nada para si mesmo? Este tipo de atitude com o tempo, irá exigir algo em troca, não por maldade, mas, pela necessidade humana de sentir-se amado. Delegar aos outros o seu nível de auto estima é um grande risco.
Responsabilizar os outros pelas suas carências sinaliza uma imaturidade com relação aos seus próprios sentimentos, afinal, as carências são suas e somente você as sente. Falar sobre elas seria mais gentil de sua parte.
Todo ser é único.
Esta individualidade compartilhada une o amor e o silêncio.
Autora: Marcia Kraemer

quinta-feira, novembro 25, 2010

Olha que fofura! Serei tia avó pela terceira vez.








Estes são alguns ítens que fiz para a chegada da Manu.

Hoje fiz panquecas no almoço



Olha que Charme as blusinhas que estilizei.



Estas são da Taynah, espero que ela goste, segui as instruções no blog lazulibijox, lá voce encontrará os moldes e quem sabe se anime para fazer também, é muito bom e faz bem.

Aí estão algumas fotos das minhas atividades.


Capa para vaso sanitário com um papai noel super simpático e educado, quando voce levanta a tampa ele cobre os olhos.

Feito por Márcia ou poetisa Mar, como preferir, se você ficou vontade de fazer um enfeite diferente como este para o natal, a dica é entrar no A12.com, programa Sabor de Vida, artesanato.

quarta-feira, novembro 24, 2010

Olá!

Bom dia! Trago uma rosa e um recadinho para vocês.
Amados e amadas, ando muito ocupada com artesanato e acabei de restaurar um armário,
segundo a cliente o armário tem mais de 50 anos, ficou lindo.
Logo, estarei postando as fotos do que andei fazendo nas últimas semanas.
Um abração e fiquemos todos na paz e no amor de Deus.
Marcia.

sábado, novembro 06, 2010

Ney Matogrosso - Poema


Esta canção me faz recordar minha infância: ...O medo era desculpa para um abraço, um consolo...
Poetisa Mar.

quinta-feira, outubro 28, 2010

MÁQUINA DE COSTURA



Esta máquina pertenceu a minha mãe. Foi trabalhando nela que minha mãe ajudou meu pai a criar seus seis filhos, com carinho, dignidade e respeito.
Márcia Kraemer

quarta-feira, outubro 27, 2010

SEMENTES FILOSÓFICAS


Sentimentos são sementes...

Quando lançadas na alma

transformam-se e germinam.

tornam-se dignas ao serem ofertadas com gratidão.

A alma eterniza os frutos

que emanam do seu sentimento mais sublime...o amor!

O amor é a mais divina e pura semente.

Nosso mestre Jesus, nos ensina com profundidade

e revela com sabedoria na parábola do semeador,

(que sou eu, que é você),

que o resultado do lançar a semente

depende do preparo e da escolha da terra

onde a semente será lançada.

As pedras simbolizam um terreno infértil,

um terreno que não foi previamente preparado

para acolher a semente,

isto não significa que ele não receba a semente.

O terreno pedregoso até recebe a semente

mas, não tem abertura ou preparo para que ela germine.

Somos este terreno infértil e pedregoso

quando agimos com superficialidade.

Nos tornamos férteis quando

aprendemos a acolher as sementes com humildade,

quando temos clareza de nosso terreno interior,

quando temos coragem de tirar todas as pedras e

todas as impurezas que impedem

a semente de germinar em nossa vida.

Desta forma aprendemos a retirar os ciscos da alma,

que nos impedem de sermos melhores.

A certeza de se estar preparado para viver e retribuir

as sementes que a vida nos oferece a cada momento,

passa pelo discernimento, para que possamos

identificar e aceitar os"ciscos na alma".

Este é o primeiro passo para perdoar, aperfeiçoar e,

entender os sentimentos como um processo

de maturidade pessoal, humana e espiritual.



Autora: Marcia Kraemer

FILOSOFIA MARCIANA




Escrever não é algo assim tão simples. As inspirações não marcam hora nem lugar, simplesmente vem.
Quando menos se espera, elas batem a porta da mente, invadindo os pensamentos, provocando sucessões de sentimentos, abrindo caminhos para as palavras que surgem pelo vasto universo da reflexão, muito bem acomodadas na carruagem da eloqüência. É uma espécie de carruagem real, com cavalos alados, conduzidos por um esbelto cocheiro epiceno e épico.
"Podemos eleger como melhores momentos da vida, aqueles dos quais nos fizeram refletir sobre nós mesmos. Assim, não corremos o risco de vivermos eternamente com um desconhecido"!

“Conhece-te a ti mesmo”... Se não quiseres conviver eternamente com um desconhecido!

“Um homem começa a viver quando escreve um livro, mesmo que não o publique, e planta uma árvore, mesmo que não colha seus frutos”.
Por: Marcia Kraemer

sexta-feira, outubro 15, 2010

A MINHOCA E O URUBU














Era uma vez uma minhoca que sonhava alto. Em sua cabeça, não entendia porque um pássaro feio como o urubu, que se sente atraído por sujeiras possuía asas e ela não. Sem contar todas as vezes que ela teve que moderar seus passeios por causa do astuto. Então resolveu navegar, já que voar era impossível. Construiu uma pequena embarcação com material retirado da terra e aventurou-se rio abaixo. Esperta, e cansada das investidas do incansável urubu, levava consigo uma porção de terra para o caso do abelhudo aparecer e querer abocanhá-la teria aonde se esconder. É, nem todas as minhocas são assim precavidas, muitas já foram parar na boca de peixes, de urubus, de sabiás, de rolas, de papagaios, e até em pratos exóticos. E urubus, ah, essa raça, que nojo. Nojo? Ainda bem que eles, os urubus, não o sentem, por isso servem de garis na natureza. Que absurdo comparar os garis com urubus. Absurdo? É ter que existir os garis, para limpar a sujeira largada em todos os lugares. Absurdo? É o que eles, os nobres garis encontram no lixo, muitas coisas servem ainda para serem usadas pelos menos abastados, mas outras, francamente, nem os urubus jogam fora, como seus próprios filhotes recém nascidos. Absurdo? É esta minhoca achar-se precavida, ora, nem parou para pensar que o sol irá secar a terra e adeus esconderijo. Mas pode chover. Sim poderá chover, mas quantos pingos de chuva seriam necessários para desmanchar seu punhado de terra. Hipóteses! Estatísticas, expectativas disto ou daquilo e até de vida. Bem, todos se declaram a favor da vida, seja ela das minhocas ou dos urubus. O importante é trabalhar a seu favor, quer dizer a seu próprio favor. Mas, mesmo trabalhando a seu favor, a minhoca se ferrou, pelo menos nesta fábula, enquanto o urubu, gari da natureza, e os garis, nobres trabalhadores da selva de pedra, continuam por aí limpando a sujeira provocada pelos habitantes do planeta terra.

Moral da história: “Nem sempre a precaução adotada é a mais adequada”. E:

“Em terra de minhoca, urubu não bica”.

Autora: Marcia Kraemer

terça-feira, setembro 28, 2010

OS BALAIOS DE OLGA



Um episódio ocorrido recentemente, me fez voltar no tempo e recordar o primeiro balaio que Olga não pode ter.

Mãe de três filhos, ainda pequenos, Olga “lavava roupa pra fora”. Levantava bem cedinho, enchia os oito fios do varal... Ainda não tinha máquina de lavar. Seu maior problema naquele momento era recolher aquela roupa toda. Usando sua criatividade feminina colocava uma cadeira para apoiar as roupas que eram recolhidas e dobradas com o maior cuidado para facilitar na hora de passar. Mas tinha em mente a vontade de comprar no mínimo uns três balaios.

Isto me inquietava, pois não via neste detalhe grandes vantagens. Então resolvi presentear Olga com um belo espelho oval, com acabamento em vime. Ao chegar a sua casa lá estava ela, dividida entre os seus três filhos, o tanque de roupas e o almoço. Não esqueço a imagem de decepção em seu rosto ao vê-lo refletido no espelho e percebendo que ainda não havia tido tempo para pentear seus próprios cabelos. Toda sem jeito agradeceu o presente e me convidou pra almoçar. Resolvi ficar, e observar um pouco mais a rotina da minha amiga Olga, que não parava um instante. Voltei para casa um tanto quanto preocupada, mas esperançosa de que um dia Olga olharia para aquele espelho de uma maneira diferente.

Certo dia um senhor bateu palmas na frente de sua casa. Olga foi atendê-lo, e para sua surpresa ele estava vendendo balaios... Toda entusiasmada ela pensou: Puxa, é hoje que vou comprar meu primeiro balaio. Mas, não dispunha do dinheiro naquele momento. O senhor muito gentil, deixou que Olga ficasse com o balaio dizendo que passaria no dia seguinte para cobrar. Tudo bem então. Pelo menos por enquanto.

Quando seu marido chegou a noite, ela contou o ocorrido e pediu o dinheiro para pagar o balaio, mas nada feito, o sujeito foi categórico: “Devolva este balaio amanhã”...eu não autorizei você a comprar um balaio, não vou pagar! Nossa essas palavras soaram como uma advertência grosseira e insensível aos ouvidos de Olga, que indagava consigo mesma:

“Ai meu Deus, com que cara irei devolver este balaio? Ainda demora até que eu receba pelo meu serviço e aquele senhor precisa do dinheiro. Que noite foi aquela. Olga torturava-se arrependida pelo que havia feito, ao mesmo tempo que não entendia a reação do marido, pois para ela o balaio significava apenas mais um instrumento de trabalho. O que haveria de tão errado em sua atitude?

Enfim, no dia seguinte, veio o senhor cobrar o balaio. Explicou a ele o que havia ocorrido, mas pense, ele ficou fulo e saiu resmungando com ela.

Este relato ilustra apenas um dos rompantes de submissão de Olga, que foi conduzindo sua vida de dona de casa exemplar, super mãe e esposa obediente.

Os anos foram passando e hoje aos 43 anos, Olga me confessou que pode perceber que este foi só o primeiro dos vários balaios que ela deixou de ter na vida. Afirma ter renunciado a inúmeros balaios no decorrer de todos estes anos.

Segundo Olga, suas renúncias foram impulsionadas mais por medo e submissão do que por amor. E agora que seus filhos cresceram e que não precisa mais lavar roupas pra fora, está tentando resgatar seu primeiro balaio, que denomina como o “balaio da minha dignidade como mulher”. Disse que está difícil encontrar compreensão, porque percebe que somente ela mudou nesta história toda quando ousou olhar-se novamente no espelho e perceber-se como gente.

O maior desafio de Olga agora é mostrar-se como nunca se mostrou a si mesma e aos outros.

Isto é apenas um resumo de uma migalha da vida de Olga. De um momento em que pensou que um balaio poderia mudar sua vida. Ajudaria é claro no quesito organização, mas o que ontem parecia tão importante hoje já não faz mais sentido, pelo menos não o mesmo sentido da época. O balaio a que se refere hoje, não é o da lavadeira, da super mãe, da esposa obediente, mas sim da Mulher Olga, ao descobrir que dedicação e amor são sentimentos que devem sim ser partilhado com todos, mas, esquecer-se de si mesmo é a maior crueldade que um ser humano pode cometer.

Autora: Marcia Kraemer

quarta-feira, setembro 22, 2010

CADEIRA QUEBRADA



Ao mesmo tempo em que tudo parece estranho de alguma forma pode parecer também familiar. Ao mesmo tempo em que mesmo real pode não parecer normal, quando descobrimos que os direitos de escolha estão acima das opiniões de quem quer que seja a não ser a sua própria, sendo assim acaba-se por optar por aquilo que julga ser o melhor, mesmo que não tenhamos este hábito muito presente em atitudes. Pois em geral fomos criados, mesmo contra a própria vontade, a agirmos de forma que satisfaça os outros.

Após alguns anos este estranho não parece mais como estranho e o real que não parecia normal transforma-se em uma loucura sóbria e passa a ser tudo tão maravilhoso tão profundo, que de início assusta a coragem, a ousadia, a maturidade, o desapego e apesar da intensidade com que os sentimentos vão surgindo, ainda é difícil o despojamento total da opinião dos outros, pois ainda há resquícios daquela cruel impressão de que preciso ainda render-me as vontades dos outros, sufocando o verdadeiro eu.

Então, quando se entende que o lugar que se está não é o mesmo que se gostaria de estar, procura-se o engenheiro responsável pela obra para ouvi-lo dizer que tudo foi construído exatamente da forma como você permitiu, que nada, nenhum tijolo foi lá colocado sem a sua devida permissão.

Neste momento, o estranho volta a ser estranho e o real parece não ser normal, porque neste exato instante da vida, quebra-se a única coisa concreta por você construída, a cadeira de vítima adornada pelo manto da comodidade, e estatelado no chão lhe é permitido envergonhar-se de tal situação pela qual se imaginava ser obra dos outros, quando na verdade o poder de decisão sempre foi e sempre será unicamente seu no que diz respeito a você e unicamente meu quando diz respeito a mim.

Cada um encontra-se na situação que se colocou.

Vive com aquilo que conquistou.

Veste a máscara que confeccionou.

Senta-se na cadeira que projetou.

Percorre os labirintos que criou.

Sabe os caminhos por onde trilhou.

Sacia hoje a fome com o fruto que ontem plantou.

Sendo o único responsável pelas decisões que tomou.

Por hora, levante-se, restaure a cadeira e tudo que com ela se quebrou.



Autora: Marcia Kraemer

quarta-feira, setembro 15, 2010

VOCÊ É MUITO ESPECIAL.


A VIDA É UM GRANDE PALCO!
VOCÊ É O ATOR PRINCIPAL!
NÃO PASSE NESTE PALCO APENAS REPRESENTANDO UM MERO PERSONAGEM.
TENHA A CORAGEM DE ABRIR AS CORTINAS E SER VOCÊ MESMO.
SÓ ASSIM SUA FELICIDADE SERÁ REAL!

terça-feira, setembro 14, 2010

POLÍTICA POÉTICA

Baseada no poema “Poética”, de Manuel Bandeira, e motivada pela vídeo conferência:

“Quando os poetas pensam sobre educação”, por Glória Kirinus, resolvi então aproveitar o contexto político atual e a proximidade das eleições, para imaginar como seria se eu mudasse este título para: “Quando os poetas pensam sobre política”, segue abaixo o resultado de tal reflexão:



POLÍTICA POÉTICA



Estou farta da política voltada para o fenótipo.

Da política politicagem.

Da política muito bem planejada, com regras, leis, coligações e objetivos firmados, mas, que segue por um caminho de corrupção na prática do seu desvirtuamento.

Estou farta da política freada apenas pelos interesses individuais.

Abaixo os políticos corruptos!

Todos os métodos de politicagens subornáveis.

Todos os partidos filiados ao lucro.

Todas as formas e normas excludentes.

Estou farta da política superficial,

Protocolada,

Dogmática,

Apadrinhada.

De toda política associada ao que quer que seja fora de si mesma.

De resto não é política!

São apenas projetos engavetados após as eleições.

Quero antes a política dos apaixonados;

A política dos poetas, transformando versos em ação,

respeitando todos os povos e raças.

Não quero mais saber da política que não é libertação.

Marcia Kraemer

sexta-feira, setembro 10, 2010

DEDICATÓRIA


Dedico a você este espaço virtual.

Você que passou em minha vida.

Você que está você que virá ou você que acabou de chegar.

Saiba que não foi não é e não será por acaso.

Cada qual na reciprocidade da vida, doa o que lhe é próprio.

As vezes enriquece-se a própria existência e a do outro

Com aquilo que dispomos em determinado momento a oferecer.

As vezes empobrece-se a própria existência e a do outro,

quando retemos sentimentos e palavras e engolimos a seco

o que deveria ser dito cruzando os braços diante daquilo que deveria ser feito.

Nenhum ser é capaz de oferecer ao outro algo do qual não possui.

E, exatamente por não possuir não tem para si.

Não se pode dar o que não se tem.

Não se pode ficar ilhado em seu próprio ícone.

Não se pode regatear o que se tem e perder oportunidades de construir novos conceitos sobre a vida, sobre os outros e por que não sobre você mesmo?

Poeticamente falando, podemos nos transformar assim em ilhas:

“Uma extensão de ternura cercada de gente por todos os lados”.

Entendeu o que significa criar novos conceitos?

Assim o poeta pode ser arqueiro, fazendo de cada verso uma flecha e na sua poética pretensão, o alvo é o seu coração, mas, fique tranqüilo, pois a poesia revela um novo conceito sobre golpe de flecha.

No conceito poético, flechada vira floreada.

E o ferimento faz dos sentimentos o mais profundo: o amor.

Ofereço então, não simplesmente um espaço virtual, mas um caminho, não meramente filosófico ou expletivo, mas, em conformidade com a vida na Expressão da Alma.

MarciaKraemer

quinta-feira, setembro 09, 2010

RESTAURAÇÃO

Restaurar, no sentido poético, é transformar o que é belo em mais belo, retirando as impurezas e o desgaste que o tempo provoca. Por isso amo restaurar, renovar, transformar. Assim é a vida.
Em breve estarei postando mais fotos das minhas restaurações em móveis e no meu próprio ser com novos textos. Sim porque, para restaurar objetos usamos lixas, pincéis, tinta, e muita dedicação, e para restaurar o próprio ser, parte-se de muita reflexão e coragem para retirar as impurezas.
Um abraço, logo estarei mais por aqui.
Muito obrigada pelas visitas.
Marcia Kraemer

quarta-feira, agosto 25, 2010

SER SOCIAL

O que é ser um ser social?


É oferecer o dia inteiro um sorriso para pessoas que você precisa conquistar para agregar a sua clientela?

É estar em um ônibus lotado e fazer de conta que não viu a senhora idosa de pé, pois você trabalhou o dia inteiro, pagou a passagem, enquanto que os idosos fazem turismo pela cidade?

É criar atritos com os colegas de trabalho para mostrar sua competência?

É julgar pela aparência?

É estar sendo filmado por toda parte, nas lojas, bancos, supermercados, na rua?

É ter direito a saúde, garantida por lei e morrer na fila de espera por atendimento?

É olhar como algo comum, até normal, um ser social revirando o lixo a procura de alimento?

O mundo tornou-se o que poderíamos chamar de macro jaula, que abriga estes seres sociais que habitam em sua maioria em micro jaulas. Sim, somos seres sociais, precisamos nos proteger uns dos outros. Inclusive, são inúmeros os modelos de micro jaulas. Podemos observá-las, nas janelas das casas, nos muros, nos carros, em qualquer lugar, principalmente nos bolsos interiores dos seres sociais, que permite a construção de uma escala de valores e importância em relação aos outros. Estamos a todo o momento sendo medidos com a mesma escala com que medimos. Isto porque nossas atitudes demonstram aos outro até que ponto poderão aproximar-se. Sendo que cada um determina o seu próprio limite, apesar de nem sempre respeita-lo, e quando isto ocorre automaticamente o limite do outro é invadido. Com isto, constatamos que, um ser só poderá ser social se conseguir socializar-se com seus próprios limites, isto é, consigo mesmo. Parte do “eu”, determinar e equilibrar a interação social. O maior erro que acomete os seres sociais é a certeza de que a maior falha sempre está no outro. É como aquela velha e sempre atual narrativa bíblica de Adão e Eva. Estamos sempre a caça do culpado, neste caso, Eva culpou a serpente, que por sua vez culpou Adão que sem mais alternativas culpou a Deus por ter feito a mulher. Outro personagem bíblico que leva a culpa pelas atrocidades cometidas entre os seres sociais é o demônio, também chamado de coisa ruim, encardido, capeta. O que não falta é opção no momento de apontar os culpados por tanta injustiça, temos os políticos corruptos, os policiais bandidos, os traficantes, os negligentes, os vagabundos, os espertinhos, os assaltantes, os pedófilos, enfim, assumir o próprio erro por aqui é um fato raro. E assim, vamos levando a vida, nos socializando, nos conformando, denunciando, reclamando, criticando, raramente, muito raramente mudando, a não ser de partido político, de emprego, de namorado (a), de carro, mas a postura continua a mesma, o hábito de socializar-se teoricamente, apenas com palavras pouco edificantes está longe da verdadeira prática que seres sociais que dividem o mesmo espaço, pelo qual entraram ao nascer e o deixarão ao morrer deveriam exercer.

Não pense o prezado leitor e a prezada leitora, que com este texto e no atual contexto pretendo aqui demonstrar qualquer tipo de descrença nos seres sociais, ao qual graças a Deus, fizemos parte. Pelo contrário, acredito que podemos ser melhores e criar oportunidades para que as mudanças ocorram antes que seja tarde demais, acredito ainda que o tempo é agora e que a hora é esta e que as grandes mudanças começam pelas pequenas atitudes. Cada um é capaz de fazer a diferença, porque ser social é uma questão de atitude!

Autora: Marcia Kraemer

sexta-feira, julho 02, 2010

QUANDO

Quando minhas frases se referem a mim, nem tente entende-las, apenas lembre-se que eu também tenho sentimentos.
Quando em um poema que escrevi perceberes um fundo de melancolia e desesperança não o ignore, apenas o respeite porque foi escrito com a tinta escura da dor.

Quando uma crônica for pesada, com denúncias de crueldade, não a julgue, apenas reflita suas atitudes diante do mundo.

Quando encontrares nas entrelinhas de um conto algum fato relacionado com a minha vida não queira saber por que o deixei ali, apenas perceba em que parte dele uma parte da sua vida também se encaixa.

Quando encontrares uma de minhas memórias rabiscadas por aí não apague, mesmo que pra você possa parecer inútil e sem graça, apenas deixe-a de lado. Alguém mais sensível que você poderá encontrá-la.

Quando for julgada, que não seja pelos meus atos ou pela minha escrita, pelo simples fato de não querer sentir um calafrio percorrendo meu corpo pelos olhares desprovidos de discernimento.

Quando tentares entender minha alma poética, não encontrarás nada além do que já te foi revelado, o suficiente para que entendas que tenho um coração de carne igual ao seu.

Quando me perguntares por que escrevi isto ou aquilo, responderei que apenas escrevi sem a pretensão de que você goste ou não, entenda ou não, reflita ou não, pois me cabe apenas escrever. O que vier depois cabe somente a você.

Quando em todos despertar com clareza que não busco fama, meus escritos correrão o mundo clamando pela edificação humana.

Quando meu clamor ecoar no deserto das almas adormecidas, terei concluído minha missão e em meio à multidão despertada verei vida onde não existia, verei amor onde não havia e verei, enfim, a possibilidade de abrir novos caminhos agora já sem pedras e sem espinhos.

Por: Márcia Kraemer

segunda-feira, junho 07, 2010

VIDA

O sonhador idealiza a vida.

O arquiteto projeta a vida.

O louco instiga a vida.

O médico salva a vida.

O pedreiro constrói a vida.

O espiritualista busca a vida.

Os sábios meditam a vida.

O pobre sobrevive à vida.

O rico esbanja a vida.

O covarde oculta a vida.

O persistente vence a vida.

O soberbo mina a vida.

O filósofo teoriza a vida.

O cientista copia a vida.

O escritor escreve a vida.

O invejoso critica a vida.

O ignorante ignora a vida.

O poeta eterniza a vida.

O cantor canta a vida.

O músico embala a vida.

O maestro rege a vida.

A mãe gesta a vida.

O pai germina a vida.

Deus semeia a vida, é o único Ser capaz de ressuscitar e suscitar a vida.

O curioso pergunta: - Quem realmente sabe viver?

A vida é uma questão de postura.

A vida é conseqüência da maneira como nos colocamos dentro dela.

Os aprendizados ocorrem do comprometimento com a vida.

Comprometer-se com a vida é inserir-se no ciclo existencial de forma universal.

A universalidade da vida está na complexidade do ser.

A complexidade do ser transcende o ciclo aparente do fadado destino embutido na teoria do conceito humano da palavra vida; “um espaço entre o nascimento e a morte”.

A vida é mais que uma simples palavra conceituada no dicionário.

A vida é uma passagem nas mãos da criatura e eternidade nas mãos do criador.

Fazer acontecer o espaço entre o nascimento e a morte consiste na evolução humana do ser e de ser.

A compreensão do processo evolutivo tridimensional: “corpo, alma e espírito” revelam a plenitude da vida.



Márcia Kraemer

quarta-feira, maio 05, 2010

DE MÃE PARA FILHOS

ESTE TEXTO É DEDICADO AOS MEUS FILHOS,  MAICON VANESSA E ROSANA,
AS TRES PÉROLAS DA MINHA EXISTÊNCIA

CICLO EXISTENCIAL

Despidos do véu da infância como o desabrochar de um lindo e perfumado cravo e duas  rosas orvalhadas  ao amanhecer.

Levem para a vida adulta  a inocência do olhar da infância.

Abram com elegância as cortinas da adolescência como uma janela que se abre para o sol.

Levem em suas bagagens  a ternura das crianças que foram.

Absorvam as mudanças e os saberes como a terra absorve a água e o calor para germinar sua semente.

Do menino adolescente agora homem feito e das meninas, uma jovem moça, e a outra mulher, com o olhar da infância e com eterna ternura , caminhem para abraçar seus sonhos como a lua abraça a noite.

E se porventura sentirem revolta não se aflijam, é o medo de crescer.

E muitos medos virão ainda, lutem contra eles como  guerreiros em batalha constante.

Vibrem com suas vitórias assim como eu vibro a cada dia  por vocês existirem.

Jamais lamentem-se  por suas derrotas, elas servirão de suporte e os  ensinarão a crescer.

Façam de seus contra tempos uma escada para o sucesso, mas não tenham pressa de subir, vão devagar, subam cada degrau como se fosse o primeiro, assim não terão receio dos próximos e terão vivido bem os anteriores.

Na subida mantenham os olhos fixos no alto, mas não percam de vista tudo o que deixaram para traz,  muito menos os que ajudaram vocês a subir.

Cultivem a gratidão assim como a natureza á grata ao seu Criador.

Tenham muitos amigos e ofertem sempre aos outros o sentimento de amizade e respeito, para que não corram  o risco de chegarem sozinhos e frustrados ao topo da montanha da vida.

Quando  sentirem-se exaustos, não tenham vergonha de sentar-se em um dos degraus, e não se esqueçam de mesmo cansados  incentivar quem continua subindo. Se não conseguirem  levantar-se sozinhos, não se preocupem, haverá sempre um anjo atento que  estenderá a mão, apenas não se desesperem, esperem por ele. Mas, cuidado para não sentarem-se cada vez que aparecer um obstáculo, para não correrem o risco de passarem a maior parte da vida sentados esperando um anjo, ele sabe o momento de aparecer e vai  deixar vocês por muitas vezes sentirem-se abandonados, para que aprendam a levantarem-se  sozinhos e tornarem-se assim  anjos  para os outros e para vocês mesmos.

Quando as perdas surgirem saibam conviver com elas para que a amargura do vazio que fica não azede a esperança. Aceitem-nas como ciclo natural da vida, onde uns partem e outros ficam, e quando a saudade teimar em doer façam das lembranças um ato de louvor a Deus.

Não fiquem constrangidos se tiverem que chorar, acolham as lágrimas, deixem que elas banhem suas faces como manifestação da alma que expressa sentimentos nobres.

Respeitem seus próprios limites e aproveitem para  conhecerem-se  a si mesmos pela sabedoria que cada um deles revela quando são devidamente aceitos e respeitados.

Aprendam que há tempo certo para tudo, criem seu observatório pessoal para administrar este tempo destinado a vida, assim sempre sobrará um tempo reservado á reflexão na busca do auto conhecimento. Sim, porque os questionamentos em torno de si mesmo virão, e deixa-los sem resposta é a maior crueldade que alguém é capaz de praticar a si mesmo.

Portanto, não sejam cruéis com vocês mesmos.

Amem-se acima do próprio egoísmo.

Aceitem-se acima dos seus próprios limites.

Todos os dias antes de adormecerem façam da sua oração um ato sublime de perdão.

Vivam com intensidade e amem com profundidade, para que possam brindar com a vida o ciclo existencial que  foi generosamente reservado a cada um de nós, sendo eu eternamente mãe e vocês eternamente filhos amados!
Obrigada pela oportunidade de ser mãe pois, foi somente a partir da existência de cada um de vocês que assim me tornei.
AMO VOCÊS! FELIZ DIA DAS MÃES.

Márcia Kraemer, 27/ 01/2010

segunda-feira, maio 03, 2010

NOVIDADES!!

Olá amigos e amigas da poetisa Mar.
Temos muitas novidades, graças a Deus.
A mais recente é que passei a contribuir com meus textos para o Jornal Folha do Alto Vale/Artigo. Estou muito feliz com mais este espaço para divulgar meus trabalhos. Lembro a todos e todas que continuo no blog do minhocanacabeca; meualtovale; escritoresdoaltovale;programa Rádio Lelé na UNIDAVI FM toda quarta as tres da tarde com reprise aos sábados dez da manhã e agora também no Orkut em mtkraemer@hotmail.com.
Um abração galera amada! Fiquemos todos na paz de Deus!

domingo, abril 18, 2010

SONHOS

O sonho só pode ser considerado como tal se atrelado a um planejamento de concretização, caso contrário não é sonho é ilusão.
O ato de iludir-se é sonhar sem planos.
O ato de sonhar é criar projetos possíveis de realização.
A ilusão nada realiza a não ser a própria desilusão.
A desilusão está contida na ilusão.
Os sonhos contem a realização.
Viole os sonhos de uma criança e estarás contribuindo para a formação de um jovem descrente.
Viole os sonhos de um jovem e este se tornará um adulto frustrado.
Viole os sonhos de um adulto e ele se tornará um aposentado precoce.
Viole os sonhos de um idoso e estarás privando o seu direito de voltar a ser criança.

quinta-feira, abril 08, 2010

LEMBRANÇAS/GRATIDÃO





Ah! Inúmeras são minhas lembranças nestes quarenta e nove anos que tive a graça de viver.
E os que eu tenho ainda por viver, cabem a Deus me conceder.
Só sei que, os que eu já vivi jamais hei de esquecer, estão muito bem guardados na profundidade de uma saudade saudável. Onde imperam as recordações de um tempo, de momentos, de fatos, de gente, de lugares, independente de tristes ou alegres, estão aqui, fazem parte de mim. São partes minhas.
A partir deles fui tomando forma, criando, reformulando e excluindo normas. Resgatando conceitos. Errando e acertando.
Entre os sim e os não que a vida me deu estou prosseguindo. Há coisas que não lembro, talvez porque não merecem serem lembradas, mas há coisas que estão muito próximas de mim, algumas até me atrapalham outras me elevam, dentre as que eu lembro tenho ainda aquelas que já deveria ter esquecido, outras que não quero esquecer e outras ainda que não consigo esquecer.
Tenho fardos leves de lembranças, mas, tenho também os pesados precisando ser revisados, mas, pouca importa, todos fazem parte da minha bagagem, estão na minha mochila existencial, me ajudando a crescer e a vencer, a lembrar e a esquecer.
O que eu fui eu sei, mesmo sem compreender muito do que eu fui, o que sou é sempre um mistério que se revela quando se torna o que fui e o que serei não sei, e nem posso saber, pois ainda não sou o que serei, pouco importa, no momento apenas sou o que sou, para amanhã se houver, ser diferente, pois em nada necessito dos aplausos céticos, meu ser será sempre latente para os desprovidos de atenção, sempre demente para os néscios, inconstante, mas em um breve instante saberão quando diante de si estiver escrito no epitáfio da poetisa que enfim regozija a célebre frase por ela escrita ao longo da vida: “Permaneço viva em cada verso que escrevi. Aqui jaz apenas um corpo, a alma segue compondo um soneto eterno para ti!”
 Márcia kraemer
(Poetisamar)

quarta-feira, abril 07, 2010

ANSEIO POÉTICO





Escrever não é algo assim tão simples. As inspirações não marcam hora nem lugar, simplesmente vem.
Quando menos se espera, elas batem a porta da mente, invadindo os pensamentos, provocando sucessões de sentimentos, abrindo caminhos para as palavras que surgem pelo vasto universo da reflexão, muito bem acomodadas na carruagem da eloquência. É uma espécie de carruagem real, com cavalos alados, conduzidos por um esbelto cocheiro epiceno e épico.
Brincar de ciranda com as palavras,
Pular corda com os versos,
Desafiar os conceitos,
Quebrar os paradigmas,
Reformular as idéias,
Duelar com os sentimentos,
Chorar, sorrir, escrever, rabiscar,
Apagar, amassar, extravasar...
Como pipoca no calor do fogo,
As idéias estouravam,
Os pensamentos explodiam,
Em meio a um doce suave parto,
Nascia um poema.
Gerado na alma, útero da verdadeira inspiração.
Brincadeira?
Desafio?
Duelo?
Lágrimas?
Sorrisos?
Idéias?
Pensamentos?
Emoções?
Fogo?
Alma?
Fonte?
Em que canto obscuro meu ser os abandonou?
Inerte, exilada do próprio eu.
Tornei-me estrangeira dos sentimentos.
Sedenta de emoções.
Saciem minha fome poética.
Retornem ao casulo.
Promovam a metamorfose.
Que os sinos da mente voltem a soar,
Anunciando um novo despertar.
- Acorda poetisa!
- És tu quem dorme!
Márcia Kraemer
09/12/09 20:24 min.