sábado, abril 04, 2015

AGRADECIMENTO


Quero registrar mais uma vez meu agradecimento às autoridades do município de Atalanta, bem como a todas as pessoas pelo incentivo e apoio na divulgação do meu livro. Parabenizo mais uma vez a equipe que coordenou os eventos alusivos ao Cinquentenário do nosso município. Parabéns e meu muito obrigada. Marcia Kraemer (Poetisamar)







LUA MAJESTOSA








LUA MAJESTOSA

Envolta pelo mistério
Da luz que emana do universo
Sobre o planeta
Irradiando por entre as nuvens negras
Que despontam no céu
Um resquício de luz,
De esperança,
Que lança sobre a humanidade
O raiar de novos tempos.
Anunciando o advento
Das mutações energéticas
Aguçando e purificando
As veias poéticas
Por onde correm
E pulsam
O linear de tua transição
Como transfusão
Do teu sangue novo
Sobre a terra.
Márcia Kraemer (Poetisamar/Ecxertodavida/observandoalua)
04/04/2015 5h30min.
Foto::Xico Stocker.

domingo, março 29, 2015

LEMBRANÇAS









LEMBRANÇAS


Ah! Inúmeras são minhas lembranças nestes quarenta e nove anos que já tive.
E os que eu tenho ainda por viver, cabem a Deus me conceder.
Só sei que, os que eu já vivi jamais hei de esquecer, estão muito bem guardados na profundidade de uma saudade saudável. Onde imperam as recordações de um tempo, de momentos, de fatos, de gente, de lugares, independente de tristes ou alegres, estão aqui, fazem parte de mim. 
São partes minhas.
A partir deles fui tomando forma, criando, reformulando e excluindo normas. Resgatando conceitos. Errando e acertando.
Entre os sim e os não que a vida me deu estou prosseguindo. Há coisas que não lembro, talvez porque não merecem serem lembradas, mas há coisas que estão muito próximas de mim, algumas até me atrapalham outras me elevam, dentre as que eu lembro tenho ainda aquelas que já deveria ter esquecido, outras que não quero esquecer e outras ainda que  não consigo esquecer.
 Tenho fardos leves de lembranças, mas, tenho também os pesados precisando ser revisados, mas, pouca importa, todos fazem parte da minha bagagem, estão na minha mochila existencial, me ajudando a crescer e a vencer, a lembrar e a esquecer.
 O que eu fui eu sei, mesmo sem compreender muito do que eu fui o que sou é sempre um mistério que se revela quando se torna o que fui e o que serei não sei, e nem posso saber, pois ainda não o sou, pouco importa, no momento apenas sou o que sou, para amanhã se houver, ser diferente, pois em nada necessito dos aplausos céticos, meu ser será sempre latente para os desprovidos de atenção, sempre demente para os néscios, inconstante, mas em um breve instante saberão quando diante de si estiver escrito no epitáfio da poetisa que enfim regozija, a célebre frase por ela escrita ao longo da vida: “Permaneço viva em cada verso que escrevi. Aqui jaz apenas um corpo, a alma segue compondo um soneto eterno para ti!”