quarta-feira, janeiro 27, 2016

SAPATILHAS DOURADAS.

Nas desventuras do poeta
Que mergulha em si
Rodopiando dentro da alma
Como uma bailarina a flutuar
Sobre o palco dos sentimentos.
Com sapatilhas douradas
Desliza suave sobre os versos
Onde compõe melodias.
Cria passos de dança.
Em movimentos suaves
Eleva uma prece em suplica
Para uma nova dança
Um novo passo
Que preencha o espaço
Por onde o amor passou
Deixando rastros de lembranças
Que insistem em ficar
Junto no palco a bailar.
Revivendo a melodia
Da saudade em cada nota.
Embalando os sonhos de amor
Regidos pela esperança.
De sapatilhas douradas
Aguarda o momento
De voltar a bailar em rodopios
Ao lado da felicidade
Que aguarda o próximo passo
Para uma nova dança.

Márcia Kraemer

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