COLÓQUIO DA ALMA
Quando a alma chora em
silêncio
O corpo de luto se
reveste
Em profunda prostração
medita
Sobre a dor velada
De uma essência ferida
Que sobrevive aos
golpes do acaso
Sem ultrajar a vida
Que renasce em cada
lágrima oculta da face
Que insisti em sorrir
mesmo assim.
Iluminada pelos olhos
Que avistam ao longe
O aceno da esperança.
Marcia Kraemer (Poetisamar)
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