O poeta observa serenamente seu semblante
Perante o espelho da alma que reflete
Um profundo silêncio interior.
O que aparentemente soa como falta de
inspiração
Instiga para um mergulho metamórfico
Em sua própria essência.
Depara-se com seu conflito poético
Constante, reflexivo, meditativo e plausível
A sua busca incansável pelo sublime e
arrebatador
Ato introspectivo do qual emerge subitamente
Lançando-se ao infinito subjugado em seu
Ímpeto de escrever, viver, sentir e fluir
Em palavras a magnitude revelada na submersão
Para a emersão firmada em sua trajetória
existencial.
Um ser deveras inquieto
Ultraja sem pudor as crises da matéria
Que assola e desola... Cega e cala
As inspirações sutis do universo
Que pairam sobre suas cabeças
Sem serem notadas, absorvidas e sentidas em sua
dimensão esplendorosa de fugaz evolução.
Márcia kraemer (Poetisamar/filosofiamarciana)
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